terça-feira, outubro 31, 2006



Indignei-me com a conclução que cheguei

Nesse domingo de eleição acordei bem cedo pra ir ao mercado, e logo que eu coloquei o pé pra fora de casa encontrei um bebado que falou:
-Não sei que lá, como você é bonita.
Eu olhei para ele e disse:
-Você também é bonito.
Mas não sei aonde aquilo é bonito, nem por fora e muito menos por dentro, acho que por dentro já está tudo podre de tanta pinga.
Toda vez que eu o vejo ele está bebado, quando não está caido dormindo está cantando e dançando. É mesmo... Inacreditavelmente eu nunca o vi são.
Então eu fiquei pensando:
- Porquê? Como?
Normalmente as mulheres tomam calmante (digo na maioria, se não toma ainda vai tomar) . Os homens tomam cerveja (não digo na maioria, se não tomam pode ser que não vão tomar), por um motivo ou por outro sempre tem uma desculpa.
Eu se um dia eu precisar tomar calmante quero mesmo é tomar cerveja (apesar de odiar o gosto amargo) e dormir igual uma condenada.
Ainda bem que eu não sou média por que imagina o tanto de gente que estaria caida pelas calçadas.
O motivo dos homens encherem a cara eu ainda não consegui captar, mas o motivo que leva as mulheres tomar calmante é naturalmente, por perder de alguem querido, ou depressão ocasionada por alguém.
E é por isso que tento viver do meu jeitinho, amando a minha familia, amigos e namorado nessa ordem. Sempre espero mais das pessoas do que elas mesmas podem ser. Mas quem sabe não acontece o mesmo em relação a mim.

Excesso de cobrança acarreta uma baixa auto-estima

A dois meses do final do ano, com planejamento, foco e esfoço é possível colocar em prática projetos de 2006.
Um ano se passou e eu não fiz nem a metade das coisas que queria ter feito, na verdade fiz muitas coisas uteis e inuteis.
Continuo na fase da indecisão.
Se o projeto é algo que eu quero ou é algo que quero só para agradar aos outros?
Se o projeto é algo que mexe com o meu coração ou é algo que tanto faz?
O que tenho certeza é que quero muito que de certo, a inceteza é se vou ter capacidade de realizar esse projeto.
Vejo que não estou dando o melhor da minha pessoa pra que isso se realize, sei que para conseguir algo necessariamente precisarei abrir mão de algumas coisas e estarei disposta a isso.
Tento não deixar que as outras pessoas se desanimem.
O que sei é que apesar de tudo estou andando para frente e não estou parada como as vezes acredito estar.
Orgulho-me de tudo que consegui e lembro-me que o excesso da auto cobrança sempre nos leva á baixa auto-estima.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Só existe o hoje para você viver

São 1440 minutos por dia para escolher o que você vai ser.

No momento estou vivendo uma fase de reflexão. A responsabilidade estressa, ainda mais quando sabemos que uma má decisão no presente vai se tornar um fardo no futuro.
Por mais que algumas pessoas tetem se mostrar superiores ás outra, há alguns aspectos da vida humana que fazem todos serem iguais. Todos vêm ao mundo despidos, todos têm a certeza da morte e todos têm 24 horas a cada dia para serem melhores.
Tempo...sim, o tempo é uma riqueza que iguala as pessoas...
Desde um alto ser da sociedade ou um simples zé ninguém quando amanhece tem o mesmo tempo que passa e não volta mais.
Que os bons momentos da minha vida seja boas lembranças para os outros, não é apenas dizer sim mas todo mundo tem que decidir se vai dirigir sua vida ou se vai aceitar que o manipulem mais uma vez.
É muito tempo por dia pra desperdiçar com recordações e lastimas do passado ou com medo do futuro e ansiedade desnecessária. É o que eu tempo colocar na minha mente entretanto isso ta sendo complicado de mais, tenho que descidir mas como vou saber o lado certo da bagaça.
Nossa, que castigo... esse texto ta saindo fora do meu controle não era nada disso que eu pensei em escrever...
O que eu estava querendo dizer é que, a vontade é que o hoje seja de prazer em estar com os outros, estar feliz por ter sobrevivido o passado e alegria de viver.
O que tem a fazer é acordar para a vida, pois lógico que o ontem já passou, é apenas passado, e o amanhã ainda não chegou - é uma simples suposição.
Pra não enlouquecer e manter a postura, o importante é fazer uma coisa de cada vez ára atingir objetivos.

terça-feira, outubro 17, 2006

O outro lado do Orkut

Nazismo, racismo, xenofobia, pedofilia: conheça o outro lado do Orkut

Badalado pela mídia brasileira, o Orkut tem seu outro lado: ele reúne comunidades virtuais nazistas, racistas ou que cultivam ódio a crianças, velhos, argentinos, nordestinos. Há quem entre no site para declarar seu desprezo pelos pobres. Para divulgar idéias como “matar baianos” ou estuprar uma criança de 4 anos. Não são somente pessoas isoladas, mas grupos com dezenas ou até milhares de pessoas mostrando no site da vez o que a sociedade brasileira - ou aquela que tem acesso à Internet - possui de pior.
Uma das comunidades contra baianos chama-se Baiano Bom é Baiano Morto. Contra velhos, há a Odeio Velhos e a Odeio Velhos Gordos. A comunidade No Escuro mantém um tópico com a defesa da pedofilia. Grupos separatistas ou contra nordestinos são comuns. A comunidade Pedofilia – a Banda trazia até o início de agosto uma foto em que um bebê aparecia numa montagem ao lado de um pênis, levando uma chuva de esperma.
Os grupos nazistas no Orkut somam mais de mil integrantes – a maior parte brasileiros. No White Pride Skinheads 14, o moderador ensina a criar células de uma organização nacional-socialista. No Nazismo, ilustrado pela suástica, um estudante de Juiz de Fora define a ação na Alemanha como “um baita serviço de preto, porque já que eles se propuseram a exterminar uma raça maldita porque não cumpriram o objetivo de forma decente”.
O presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Jayme Blay, já enviou representação ao Gradi (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância), da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. “O racismo, a pedofilia, o anti-semitismo, são todos crimes, não importa se é um cartaz colado no poste ou no Orkut”, diz o advogado Walter Vieira Ceneviva, especialista em Direito das Telecomunicações.
Frases racistas são emitidas por pessoas com nome e sobrenome. Comunidades com até milhares de pessoas permitem a proliferação do sadismo. Na comunidade Eu Odeio Crianças, com 367 membros, uma jovem de 19 anos conta com prazer como viu um bebê de 2 anos cair no Parque da Mônica.
A designer de multimídia Marília Alves tentou defender a criança de 4 anos que participa de comercial da Embratel. Foi ameaçada de estupro. Isso ocorreu na comunidade Eu tenho medo da Anã (sic) Paula Arósio, com 4.822 pessoas. A mini-atriz também foi ameaçada de estupro “cruel”. “O que me assusta é as pessoas continuarem ali depois disso”, diz Alves.
As comunidades que humilham a imagem da menina, à margem do Estatuto da Criança e do Adolescente, somam mais de 7 mil pessoas. No grupo Eu Odeio a Menininha do 21 o moderador, um argentino, diz que quer reunir pessoas com vontade de dar “21 socos na cara dela”.
Mundo pequeno
O círculo do ódio dá voltas. Um norte-americano criou uma comunidade para discutir a presença brasileira no Orkut e provocou reações desproporcionais, apesar de declarar que o objetivo não era cultivar o ódio. No Brasil os grupos anti-argentinos, como o Eu Odeio a Argentina, somam mais de 800 inscritos. Em um deles o moderador pergunta quem tem vontade de “dar um tiro na cabeça de um idiota usando a camisa da seleção Argentina”.
Há algumas contrapartidas, como a comunidade Argentinos Brasileiros Unidos, com 1.400 membros, Diga Não à Pedofilia, com 212 pessoas, A Aninha Arósio é Muito Fofa, com somente 61 integrantes, ou uma contra o criador da Eu Odeio Baianos, com 30.
Segundo o promotor de infância Vidal Serrano Junior, professor de Direito Constitucional da PUC-SP, a Constituição garante a liberdade de expressão, desde que não haja conflitos de direitos, como no caso do racismo, mas não o anonimato, recurso permitido pelo Orkut.
Conforme a Polícia Federal, o Orkut não pode ser punido por ser hospedado nos Estados Unidos. Nas regras do próprio site está prevista a exclusão de material que promova o ódio ou divulgue material ofensivo baseado em raça, etnia, religião, gênero ou orientação sexual.
A opção é denunciar à Polícia e ao Ministério Público, por carta, telefone ou email cada indivíduo que cometer abuso. “No caso do Orkut é mais difícil encontrar a pessoa, mas não é impossível”, diz Luiz Fernando Cunha, do Serviço de Perícia em Informática do Instituto Nacional de Criminalística da PF. Ele também está no Orkut.

domingo, outubro 15, 2006

A vida é um caixinha de surpresas

Existem pessoas que não se abatem por nada

Mesmo diante do maior obstaculo